Os artistas da Missão Francesa, de formação neoclássica, unem-se na Academia e Escola Real das Artes, fundada no Rio de Janeiro em 1820, e transformam o papel do artista da arte artesanal  e religiosa (barroco e rococó) em homem de cultura.



As obras selecionadas  para a exposição falam dessa herança neoclássica e também dos primeiros esboços de uma ruptura com a Academia, sobretudo no período de transição ao século XX, quando os artistas começam a compreender certos conceitos modernos, já amplamente difundidos na Europa desde o Impressionismo.